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Disfunção Erétil e Perigo de Doença Cardiovascular

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Muitos não sabem, mas a disfunção erétil está diretamente ligada ao perigo de desenvolver uma doença cardiovascular. Muitos estudos já apontam que homens com essa condição têm aproximadamente 40% de risco de também apresentarem alguma doenças do coração, por exemplo.

Embora frequentemente associada ao envelhecimento, a DE pode ser um sinal precoce de problemas cardiovasculares, servindo como um alerta para possíveis doenças cardíacas subjacentes. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a disfunção erétil e perigo de doença cardiovascular.

Disfunção Erétil

A disfunção erétil é caracterizada pela dificuldade ou incapacidade frequente de obter uma ereção. Essa condição não afeta apenas a saúde física do homem, mas também a emocional, algumas vezes pode gerar problemas conjugais.

A DE aflige aproximadamente 59% dos brasileiros e tem duas causas principais, as orgânicas e as emocionais. A primeira pode derivar de outros problemas de saúde, já a segunda pode ser originada por estresse excessivo e preocupações do dia-a-dia.

A Relação entre Disfunção Erétil e Doenças Cardiovasculares

A DE e as doenças cardiovasculares compartilham fatores de risco semelhantes, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo. Esses fatores contribuem para o comprometimento do endotélio, a camada interna dos vasos sanguíneos responsável por regular o fluxo sanguíneo. Conheça a seguir um pouco mais sobre os fatores de risco comuns entre essas duas condições:

  • Hipertensão Arterial: a pressão alta pode danificar os vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo de sangue para o pênis e dificultando a ereção;
  • Diabetes: a diabetes acelera o processo de aterosclerose e pode causar danos nos nervos responsáveis pela ereção, aumentando significativamente o risco de DE;
  • Colesterol Alto: níveis elevados de LDL-colesterol e triglicerídeos estão associados à DE, pois contribuem para a formação de placas nas artérias;
  • Tabagismo: as substâncias tóxicas presentes no cigarro danificam o endotélio e reduzem os níveis de óxido nítrico, essenciais para a ereção;
  • Sedentarismo e Obesidade: a falta de atividade física e o excesso de peso estão ligados a um maior risco de DE e doenças cardíacas.
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“Sabemos que doenças vasculares como a aterosclerose (envelhecimento das artérias), hipertensão arterial (pressão arterial elevada) e colesterol elevado podem afetar os vasos sanguíneos, restringindo o fluxo adequado de sangue para o coração, cérebro e pênis – no caso de DE.”, diz o Dr Mário Mattos.

Alguns estudos mostraram uma ligação direta entre Disfunção Erétil e Perigo de Doença Cardiovascular. Os riscos de um paciente com DE sofrer de angina e/ou infarto do miocárdio chega a ser 80% maior em comparação com pessoas sem problemas de ereção.

Os homens que experimentam disfunção erétil devem ter uma avaliação médica completa. Este cuidado é importante para descartar doenças cardiovasculares como causa de um problema erétil.

A Aterosclerose e o Acúmulo de Colesterol

A aterosclerose e o acúmulo de colesterol nos vasos sanguíneos causam uma desaceleração do fluxo sanguíneo. Essa condição afeta não apenas os vasos sanguíneos que abastecem o coração, mas também os vasos sanguíneos que vão até o pênis, prejudicando a Fisiologia da Ereção Peniana. Em muitos casos, DE é um sinal de alerta de um evento cardíaco futuro, como um ataque isquêmico do coração ou do cérebro.

“A disfunção erétil em curso é muitas vezes um sinal de uma condição de saúde subjacente que deve ser abordada com seu médico. Não apenas por razões sexuais, mas para sua saúde geral”, acrescenta o Dr. Marcus Mattos.

O Tratamento

Ao contrário do que muitos pensam, a disfunção erétil é uma condição que pode e deve ser tratada. Apesar de acometer cerca de 35% da população masculina acima dos 60 anos e 50% acima dos 70, a impotência sexual pode ser percebida em qualquer idade. Principalmente após os 40 anos.

Depois de uma consulta médica, seu diagnóstico pode ser confirmado. A partir daí, você e seu médico deverão discutir as opções de tratamento. Em alguns casos, será recomendado o uso de medicamentos por via oral. Já em outros o tratamento poderá ser à base de medicamentos injetáveis. Soluções transdérmicas, medicamentos alternativos e dispositivos de vácuo também podem ajudar.

Em casos mais avançados ou quando os recursos terapêuticos menos agressivos não apresentam resultados, a opção cirúrgica de implante de prótese peniana será discutida. Não deixe de procurar seu urologista de confiança. Sua saúde sexual pode ser restaurada plenamente.

Importância da Avaliação Médica

Diante da relação entre DE e doenças cardiovasculares, é fundamental que homens que enfrentam dificuldades de ereção procurem avaliação médica. A DE pode ser o primeiro indício de comprometimento cardiovascular, permitindo intervenções precoces que podem prevenir complicações mais graves.

Além disso, a identificação e o controle dos fatores de risco mencionados anteriormente são essenciais para a saúde geral. Mudanças no estilo de vida, como adoção de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos, cessação do tabagismo e controle do peso, podem melhorar a função erétil e reduzir o risco de doenças cardíacas. Para saber mais sobre o assunto e tirar suas dúvidas, não deixe de marcar uma consulta de avaliação com um de nossos especialistas.

Artigo Publicado em: 17 de fevereiro de 2019 e Atualizado em 28 de março de 2025

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