A Doença de Peyronie é uma condição que afeta diretamente a saúde íntima masculina. Caracterizada pela formação de placas de fibrose na túnica albugínea do pênis, a doença leva à curvatura peniana anormal, dor e dificuldade nas relações sexuais. Apesar de ser relativamente comum, muitos homens hesitam em buscar ajuda, seja por vergonha, desconhecimento ou subestimação dos sintomas.
No entanto, ignorar essa condição e não buscar tratamento pode trazer consequências significativas, tanto para a saúde física quanto para a qualidade de vida e autoestima. Continue a leitura deste artigo e entenda melhor os riscos e as complicações de deixar a Doença de Peyronie sem tratamento adequado e quando procurar um urologista.
A Doença de Peyronie
A Doença de Peyronie ocorre quando há o desenvolvimento de placas fibrosas na túnica albugínea, camada responsável por envolver os corpos cavernosos do pênis. Essas placas impedem que o tecido se expanda de maneira uniforme durante a ereção, o que resulta em:
- Curvatura peniana anormal;
- Encurtamento do pênis por atrofia;
- Dor, especialmente nas ereções;
- Dificuldade ou incapacidade para penetração (disfunção erétil).
Essa condição pode evoluir de forma lenta e variar bastante entre os pacientes, com alguns apresentando sintomas leves e outros, alterações severas.
Complicações da Doença de Peyronie
Conviver com a Doença de Peyronie sem tratamento pode acarretar em uma série de complicações progressivas e impactantes na vida do paciente, como, por exemplo.
Aumento Progressivo da Curvatura
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Sem intervenção, a placa fibrosa no pênis pode continuar crescendo e se calcificando, o que agrava a curvatura peniana. Isso pode tornar as relações sexuais cada vez mais difíceis ou até impossíveis.
Encurtamento do Pênis
A formação da fibrose faz com que a área afetada perca elasticidade, levando ao encurtamento do pênis, tanto em estado ereto quanto flácido. Em casos avançados, essa perda pode ser significativa.
Disfunção Erétil Progressiva
A Doença de Peyronie pode prejudicar a circulação sanguínea necessária para uma ereção adequada, além de gerar ansiedade e insegurança, que também impactam o desempenho sexual. A disfunção erétil pode se agravar se não tratada precocemente.
Dor Persistente nas Ereções
Nos estágios iniciais, a dor é um sintoma comum. Quando a doença não é tratada, essa dor pode se prolongar ou intensificar, comprometendo ainda mais a qualidade de vida.
Impacto Psicológico
A Doença de Peyronie não tratada pode gerar um impacto psicológico severo, levando a:
- Baixa autoestima;
- Ansiedade de desempenho;
- Depressão;
- Evitação das relações sexuais;
- Comprometimento dos relacionamentos afetivos.
Perda Total da Função Sexual
Nos casos mais graves e prolongados, a combinação de curvatura extrema, dor e disfunção erétil pode resultar em perda completa da capacidade de manter relações sexuais.
Complicações Mais Graves
A Doença de Peyronie é benigna e não está associada ao desenvolvimento de câncer. No entanto, suas complicações físicas e emocionais podem ser severas, especialmente se não houver intervenção adequada.
Além disso, em casos onde há dor crônica, microlesões recorrentes ou calcificações muito densas, há aumento do risco de pequenas lesões penianas durante a tentativa de relações, o que pode gerar inflamações ou traumas adicionais.
Tratando a Doença de Peyronie
O tratamento da Doença de Peyronie depende do seu estágio, grau da curvatura e da presença de sintomas como dor ou disfunção erétil. As principais opções incluem:
- Medicamentos orais ou injetáveis, que visam reduzir a inflamação e a progressão da fibrose;
- Ondas de choque de baixa intensidade;
- Tratamentos cirúrgicos, indicados, principalmente, quando há curvatura severa ou perda de função sexual, como:
- Plicatura peniana;
- Incisão da placa com enxerto;
- Implantação de prótese peniana, quando há disfunção erétil associada.
O urologista especializado em Saúde Sexual é o profissional indicado para avaliar qual abordagem é mais adequada para cada paciente.
Buscando Ajuda Médica
O ideal é buscar avaliação médica assim que surgirem os primeiros sinais, como a percepção de curvatura peniana nova ou progressiva, nódulos ou endurecimentos palpáveis no pênis, dores durante a ereção, bem como dificuldade em mantê-la e outras alterações na qualidade da ereção ou no tamanho do pênis.
Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de realizar orientações do curso esperado da doença. Se você percebeu alterações no formato do pênis, dor ou dificuldade nas ereções, não adie a consulta. A saúde sexual também é parte essencial do bem-estar.
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