A Disfunção Erétil Pode Ser Hereditária?
Disfunção Erétil Pode Ser Hereditária? A disfunção erétil é uma das disfunções sexuais mais temidas pelos homens.O assunto, que ainda é um grande tabu e muitas vezes motivo de piada, pode deixar a população masculina horrorizada.
Muitos se perguntam se estão em risco por conta do histórico familiar, ou seja, quando o pai ou avô apresentam quadros de disfunção erétil. Apesar de não ser um fato comprovado, os cientistas podem estar mais próximos de uma resposta para esse questionamento. Continue a leitura deste artigo para entender se a disfunção erétil pode ser hereditária ou não.
Disfunção Erétil
Também conhecida como impotência sexual, a disfunção erétil, ou apenas DE, é caracterizada pela dificuldade ou incapacidade de obter ou manter uma ereção peniana rígida o suficiente para a prática da relação sexual.
A condição, que afeta milhões de homens ao redor do mundo, está geralmente associada a problemas de saúde subjacentes como a diabetes, esclerose múltipla, quadros depressivos e até mesmo doenças cardíacas.
Causas da DE
A disfunção erétil pode ser desencadeada por fatores físicos e psicológicos como:
- Obesidade;
- Doenças cardiovasculares;
- Tabagismo;
- Ansiedade;
- Depressão.
Apesar de ainda serem as principais razões pelas quais o homem desenvolve quadros de disfunção erétil, cientistas podem ter descoberto um outro fator de risco para a condição. Desta vez, uma determinada condição genética pode dificultar a obtenção da ereção.
Disfunção Erétil Pode Ser Hereditária
Em descoberta recente, cientistas publicaram na revista Proceedings da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América um estudo que aponta uma nova localização genética específica (chamada de locus genético) no DNA humano ligado às ereções, próxima ao gene SIM1, que acredita-se estar relacionada à obesidade.
Os resultados vieram após a análise de dados de outros dois estudos de associação genômica ampla. O primeiro dispôs de informações genéticas da pesquisa Genetic Epidemiology Research sobre a saúde e envelhecimento dos adultos.
Neste, mais de 36 mil homens que sofriam com a disfunção erétil participaram de uma pesquisa emergencial ao buscarem tratamentos para a condição. 26% destes apresentavam uma variação genética na região SIM1, o que levou os pesquisadores a determinarem que esses homens tinham o maior risco de DE.
Com isso, foi possível dizer que as variações genéticas podem influenciar o funcionamento do gene SIM1, levando à disfunção sexual.
Tratamento da DE
Quase todos os casos de Disfunção erétil podem ser tratados por médicos urologistas qualificados. A abordagem para essa condição costuma variar para cada causa encontrada na avaliação feita.
O primeiro passo necessário para definir um plano de tratamento é a investigação do fator desencadeante da condição com uma investigação completa. Só depois desse passo, pode-se começar a corrigir a disfunção junto a seu médico de confiança.
Dentre as principais abordagens, estão mudança de hábitos como:
- A prática de exercícios físicos,
- Introdução de uma dieta balanceada,
- Diminuição do consumo de álcool,
- Controle do peso e pressão sanguínea,
- Gerenciamento do estresse diário,
- Adequação de medicamentos,
- Medidas contra o tabagismo.
Além disso, existem casos onde é necessária a intervenção de profissionais da psicologia e terapeutas para uma abordagem multidisciplinar.
Referência: ScienceDaily