A disfunção erétil (DE) é uma condição que afeta milhões de homens em todo o mundo e pode impactar não apenas a vida sexual, mas também sua autoestima e os seus relacionamentos. Embora existam diferentes abordagens terapêuticas, a terapia medicamentosa é, em muitos casos, a primeira linha de tratamento, com resultados eficazes e seguros quando bem indicada.
Mas em que situações os medicamentos realmente são a melhor opção? E como eles atuam no organismo? Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre essas questões.
A Disfunção Erétil
Também conhecida como impotência sexual ou apenas DE, a disfunção erétil é caracterizada pela dificuldade persistente em obter ou manter uma ereção peniana firme o suficiente para a relação sexual. Embora essa dificuldade possa acontecer ocasionalmente, quando se torna frequente ou duradoura merece investigação médica.
As principais causas para quadros de disfunção erétil incluem:
- Fatores vasculares: aterosclerose, hipertensão, diabetes;
- Distúrbios hormonais: baixa testosterona;
- Doenças neurológicas: lesões medulares, esclerose múltipla;
- Aspectos psicológicos: ansiedade, estresse, depressão;
- Uso de medicamentos: alguns anti-hipertensivos e antidepressivos.
O tratamento adequado depende da identificação da causa, mas, em muitos casos, os medicamentos são o recurso inicial mais indicado.
A Terapia Medicamentosa na Disfunção Erétil
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Os medicamentos atuam, principalmente, aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção em resposta à estimulação sexual. Os mais utilizados são os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), entre eles:
- Sildenafila;
- Tadalafila;
- Vardenafila;
- Avanafila.
Esses fármacos não provocam ereção automaticamente, mas potencializam os mecanismos naturais do corpo.
Quando a Terapia Medicamentosa é a Melhor Opção
A indicação dos medicamentos depende do quadro clínico de cada paciente. Geralmente, eles são considerados a melhor opção em casos de:
- Disfunção erétil de origem vascular de leve a moderada, como em pacientes com hipertensão ou diabetes controlado;
- Homens com causas psicológicas associadas, em que a eficácia do remédio ajuda a restaurar a confiança e diminuir a ansiedade de desempenho;
- Casos em que mudanças no estilo de vida, isoladamente, não foram suficientes para restaurar a função erétil;
- Pacientes que não apresentam contraindicações, como uso de nitratos ou problemas cardíacos graves.
Limitações e Cuidados da Terapia Medicamentosa
Embora eficaz, nem todos os pacientes respondem bem a esse tratamento. Alguns pontos de atenção incluem:
- Efeitos colaterais possíveis: dor de cabeça, congestão nasal, rubor facial, desconforto gástrico;
- Contraindicações importantes: uso concomitante de nitratos, doenças cardíacas instáveis e pressão arterial muito baixa;
- Resposta variável: em alguns homens, pode ser necessário ajuste de dose ou troca de medicação.
Por isso, o acompanhamento urológico é indispensável para indicar o medicamento certo, na dose adequada e com segurança.
Outras Abordagens Quando os Medicamentos Não Funcionam
Em casos em que a terapia medicamentosa não apresenta resultado satisfatório, outras opções podem ser consideradas:
- Terapias intracavernosas: injeções diretamente no pênis;
- Dispositivos de vácuo;
- Cirurgias com implantes penianos: indicadas em situações de falha das demais terapias;
- Reposição hormonal, quando há deficiência de testosterona associada.
Essas alternativas demonstram que o tratamento da disfunção erétil deve ser sempre individualizado.
A terapia medicamentosa é, sem dúvida, uma das opções mais eficazes e seguras para o tratamento da disfunção erétil, principalmente nos casos mais comuns de origem vascular ou psicogênica.
No entanto, seu uso deve ser sempre orientado por um urologista, que avaliará a causa da disfunção, o estado de saúde do paciente e a melhor estratégia de tratamento. Marque agora uma consulta de avaliação com um de nossos profissionais.
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