Disfunção Erétil: Quando Usar a Terapia Medicamentosa - Clínica Mattos Urologista SP
Disfunção erétil

Disfunção Erétil: Quando a Terapia Medicamentosa é a Melhor Opção

Publicado: 21 de novembro de 2025

Artigos Disfunção Erétil

Dr. Mário Henrique Elias De Mattos

Urologista
Dr. Mário Henrique Elias De Mattos
CRM - 94732


A disfunção erétil (DE) é uma condição que afeta milhões de homens em todo o mundo e pode impactar não apenas a vida sexual, mas também sua autoestima e os seus relacionamentos. Embora existam diferentes abordagens terapêuticas, a terapia medicamentosa é, em muitos casos, a primeira linha de tratamento, com resultados eficazes e seguros quando bem indicada.

Mas em que situações os medicamentos realmente são a melhor opção? E como eles atuam no organismo? Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre essas questões.

A Disfunção Erétil

Também conhecida como impotência sexual ou apenas DE, a disfunção erétil é caracterizada pela dificuldade persistente em obter ou manter uma ereção peniana firme o suficiente para a relação sexual. Embora essa dificuldade possa acontecer ocasionalmente, quando se torna frequente ou duradoura merece investigação médica.

As principais causas para quadros de disfunção erétil incluem:

  • Fatores vasculares: aterosclerose, hipertensão, diabetes;
  • Distúrbios hormonais: baixa testosterona;
  • Doenças neurológicas: lesões medulares, esclerose múltipla;
  • Aspectos psicológicos: ansiedade, estresse, depressão;
  • Uso de medicamentos: alguns anti-hipertensivos e antidepressivos.

O tratamento adequado depende da identificação da causa, mas, em muitos casos, os medicamentos são o recurso inicial mais indicado.

A Terapia Medicamentosa na Disfunção Erétil

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Os medicamentos atuam, principalmente, aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção em resposta à estimulação sexual. Os mais utilizados são os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), entre eles:

  • Sildenafila;
  • Tadalafila;
  • Vardenafila;
  • Avanafila.

Esses fármacos não provocam ereção automaticamente, mas potencializam os mecanismos naturais do corpo.

Quando a Terapia Medicamentosa é a Melhor Opção

A indicação dos medicamentos depende do quadro clínico de cada paciente. Geralmente, eles são considerados a melhor opção em casos de:

  • Disfunção erétil de origem vascular de leve a moderada, como em pacientes com hipertensão ou diabetes controlado;
  • Homens com causas psicológicas associadas, em que a eficácia do remédio ajuda a restaurar a confiança e diminuir a ansiedade de desempenho;
  • Casos em que mudanças no estilo de vida, isoladamente, não foram suficientes para restaurar a função erétil;
  • Pacientes que não apresentam contraindicações, como uso de nitratos ou problemas cardíacos graves.

Limitações e Cuidados da Terapia Medicamentosa

Embora eficaz, nem todos os pacientes respondem bem a esse tratamento. Alguns pontos de atenção incluem:

  • Efeitos colaterais possíveis: dor de cabeça, congestão nasal, rubor facial, desconforto gástrico;
  • Contraindicações importantes: uso concomitante de nitratos, doenças cardíacas instáveis e pressão arterial muito baixa;
  • Resposta variável: em alguns homens, pode ser necessário ajuste de dose ou troca de medicação.

Por isso, o acompanhamento urológico é indispensável para indicar o medicamento certo, na dose adequada e com segurança.

Outras Abordagens Quando os Medicamentos Não Funcionam

Em casos em que a terapia medicamentosa não apresenta resultado satisfatório, outras opções podem ser consideradas:

  • Terapias intracavernosas: injeções diretamente no pênis;
  • Dispositivos de vácuo;
  • Cirurgias com implantes penianos: indicadas em situações de falha das demais terapias;
  • Reposição hormonal, quando há deficiência de testosterona associada.

Essas alternativas demonstram que o tratamento da disfunção erétil deve ser sempre individualizado.

A terapia medicamentosa é, sem dúvida, uma das opções mais eficazes e seguras para o tratamento da disfunção erétil, principalmente nos casos mais comuns de origem vascular ou psicogênica.

No entanto, seu uso deve ser sempre orientado por um urologista, que avaliará a causa da disfunção, o estado de saúde do paciente e a melhor estratégia de tratamento. Marque agora uma consulta de avaliação com um de nossos profissionais.

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