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Estudos Indicam que Disfunção Sexual Erétil é Subtratada

Disfunção Sexual Erétil é Subtratada. Disfunção erétil, ou impotência sexual, é um dos distúrbios sexuais mais temidos pelos homens. Caracterizada pela dificuldade em obter ou manter uma ereção firme o suficiente para a penetração durante a prática sexual, a DE pode ser desencadeada por diversos fatores físicos e psicológicos.

Seu diagnóstico envolve uma avaliação dos sintomas sexuais, clínicos e também psicológicos. Para confirmar um quadro de disfunção erétil, seu médico poderá fazer diversas perguntas relacionadas aos possíveis fatores de risco além de avaliar seu histórico sexual em relação a qualidade, frequência e duração das ereções, podendo originar, se necessário, a investigação complementar com exames específicos.

No entanto, muitos homens acabam não recebendo o tratamento adequado quando o assunto é a disfunção erétil. Seja pela falta de informação em relação aos sintomas. Ou pelo uso de medicamentos que acreditam ser o melhor caminho para sanar o problema.

Disfunção Sexual Erétil é Subtratada: O Estudo

Apesar da alta prevalência de disfunção erétil (DE), apenas um quarto dos homens com a condição recebem tratamento. Esses dados estão de acordo com um estudo recentemente publicado nos Estados Unidos.

Uma equipe liderada pelo Dr. Kevin T. McVary, da University School of Medicine Southern Illinois em Springfield, usou um banco de dados de operadoras de seguro saúde para identificar 6,2 milhões de homens diagnosticados com disfunção sexual erétil durante um período de 12 meses, encerrado em Junho de 2011.

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Homens que receberam uma prescrição para drogas de uso oral, injeções intrapenianas, prostaglandinas uretrais, ou terapia de reposição androgênica (testosterona) foram considerados “tratados”, e aqueles que receberam o diagnóstico de disfunção sexual erétil, mas não receberam uma receita para tratamento foram considerados “não tratados”.

“Apenas 25,4% da amostra foi tratada durante o período do estudo”, Dr. McVary e seus colegas relataram em uma publicação no “The Journal of Sexual Medicine”.

Entre os homens tratados, as terapias médicas mais comumente prescritas foram as drogas de uso oral (75,2%). A seguir, temos a terapia de reposição androgênica (seja como monoterapia ou em terapia combinada – 30,6%). Homens acima de 60 anos eram significativamente menos propensos a ser tratados do que os homens com idades entre 50-59 anos. A frequência de tratamento não variou em função do número de comorbidades, de acordo com os investigadores.

Para os investigadores, este estudo é o primeiro a relatar a frequência de terapias médicas associadas a DE em uma população relativamente grande de pacientes.

“Foi previamente assumido que um percentual significativo de homens sofrem de disfunção sexual erétil e permanecem sem diagnóstico, a menos quando questionados especificamente sobre esse problema”, escreveram os pesquisadores.

Comentários

Este estudo comprova a nossa percepção de que a Disfunção Sexual Erétil é Subtratada em nosso meio. Acreditamos que este resultado é decorrente da vergonha que muitos pacientes ainda têm em discutir abertamente este assunto. E da falta de interesse dos médicos em questionar ativamente os pacientes a respeito. Informação é a chave para melhorarmos estes números. E por isso continuaremos a trabalhar nesta sessão e nas demais sessões de nosso website. Neste artigo, aprenda a discutir a disfunção erétil com seu médico.

Referência: Columbia Urology

Artigo Publicado em: 17 de fevereiro de 2019 e Atualizado em 21 de agosto de 2020

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