Disfunção Erétil é uma condição subtratada

Estudos Indicam que Disfunção Sexual Erétil é uma Condição Subtratada

Publicado: 20 de dezembro de 2024

Artigos Desordem Sexual Disfunção Erétil

Dr. Mário Henrique Elias De Mattos

Urologista
Dr. Mário Henrique Elias De Mattos
CRM - 94732


Para você, a Disfunção Erétil é uma condição subtratada? Disfunção erétil, ou impotência sexual, é um dos distúrbios sexuais mais temidos pelos homens. Caracterizada pela dificuldade em obter ou manter uma ereção rígida o suficiente para a penetração durante a prática sexual, a DE pode ser desencadeada por diversos fatores físicos e psicológicos.

No entanto, muitos homens acabam não recebendo o tratamento adequado quando o assunto é a disfunção erétil. Seja pela falta de informação em relação aos sintomas, ou pelo uso de medicamentos que acreditam ser o melhor caminho para sanar o problema.

O Desafio do Diagnóstico

Seu diagnóstico envolve uma avaliação dos sintomas sexuais, clínicos e também psicológicos. Para confirmar um quadro de disfunção erétil, seu médico poderá fazer diversas perguntas relacionadas aos possíveis fatores de risco além de avaliar seu histórico sexual em relação a qualidade, frequência e duração das ereções, podendo originar, se necessário, a investigação complementar com exames específicos.

Muitas vezes, homens que sofrem com essa condição não recebem o tratamento adequado, seja pela falta de informação ou pela crença de que medicamentos por conta própria são a solução ideal.

O Estudo

Um estudo liderado pelo Dr. Kevin T. McVary, mostrou que apesar da alta prevalência de disfunção erétil (DE), apenas um quarto dos homens com a condição recebem tratamento. A pesquisa, realizada com um banco de dados de operadoras de seguro saúde, identificou 6,2 milhões de homens diagnosticados com disfunção sexual erétil durante um período de 12 meses, encerrado em Junho de 2011.

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Pacientes que receberam uma prescrição para drogas de uso oral, injeções intrapenianas, prostaglandinas uretrais, ou terapia de reposição androgênica (testosterona) foram considerados “tratados”, e aqueles que receberam o diagnóstico de disfunção sexual erétil, mas não receberam uma receita para tratamento foram considerados “não tratados”.

“Apenas 25,4% da amostra foi tratada durante o período de estudo”, Dr. McVary e seus colegas relataram em uma publicação no “The Journal of Sexual Medicine”.

Entre os homens tratados, as terapias médicas mais comumente prescritas foram as drogas de uso oral (75,2%). A seguir, temos a terapia de reposição androgênica (seja como monoterapia ou em terapia combinada – 30,6%). Homens acima de 60 anos eram significativamente menos propensos a ser tratados do que os homens com idades entre 50-59 anos. A frequência de tratamento não variou em função do número de comorbidades, de acordo com os investigadores.

Para os investigadores, este estudo é o primeiro a relatar a frequência de terapias médicas associadas a DE em uma população relativamente grande de pacientes.

“Foi previamente assumido que um percentual significativo de homens sofrem de disfunção sexual erétil e permanecem sem diagnóstico, a menos quando questionados especificamente sobre esse problema”, escreveram os pesquisadores.

A Conscientização Pela DE

Os pesquisadores observam que muitos homens ainda evitam discutir a DE, o que contribui para o seu subtratamento. Essa condição não deve ser um tabu, é essencial que tanto médicos quanto pacientes se sintam à vontade para abordar o assunto. A informação é a chave para mudar esse cenário.

Nós da Clínica Mattos, acreditamos que este resultado é decorrente da vergonha que muitos pacientes ainda têm em discutir abertamente este assunto. E da falta de interesse dos médicos em questionar ativamente os pacientes a respeito. Informação é a chave para melhorarmos estes números. E por isso continuaremos a trabalhar nesta sessão e nas demais sessões de nosso website. Neste artigo, aprenda a discutir a disfunção erétil com seu médico.

Mais informações sobre este assunto na Internet:

Artigo Publicado em: 17 de fevereiro de 2019 e Atualizado em 20 de dezembro de 2024

 

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