A dificuldade em obter ou manter uma ereção firme o suficiente para a relação sexual afeta não apenas a vida íntima, mas também a autoestima, o bem-estar emocional e os relacionamentos de muitos homens. No entanto, o que muitos não sabem é que é possível ter uma vida afetiva e sexual saudável mesmo convivendo com a disfunção erétil, desde que haja diálogo, apoio e acompanhamento médico adequado.
Atualmente, na Urologia temos diversas abordagens que vão além do uso de medicamentos. Continue a leitura deste artigo e entenda melhor sobre como lidar com a disfunção erétil de forma equilibrada, quais são as opções de tratamento disponíveis e como manter uma relação saudável, mesmo diante dos desafios que a DE pode causar.
A Disfunção Erétil
A disfunção erétil pode ser definida como a incapacidade ou dificuldade persistente de alcançar ou manter uma ereção peniana suficiente para uma atividade sexual satisfatória. Ela pode ter causas variadas, entre elas:
- Físicas: doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, sedentarismo, alterações hormonais;
- Psicológicas: ansiedade, estresse, depressão, insegurança ou traumas sexuais;
- Medicamentosas: antidepressivos, anti-hipertensivos, entre outros;
- Neurológicas: lesões na medula, doenças neuromusculares, esclerose múltipla;
- Causas naturais: a idade aumenta o risco, mas não torna o problema inevitável.
O papel do urologista é identificar as causas específicas e orientar a melhor forma de tratamento individualizado.
Disfunção Erétil Não Define a Qualidade do Relacionamento
É importante levar em conta que o ato sexual é apenas uma parte do relacionamento. A intimidade, o afeto, o companheirismo e a comunicação são tão ou mais importantes. Homens que convivem com a disfunção erétil, muitas vezes, sentem vergonha ou medo de decepcionar o(a) parceiro(a), o que pode agravar ainda mais o problema. Ter uma relação saudável passa por:
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Quando o casal entende que a disfunção erétil é um quadro médico tratável, e não uma falha pessoal, o relacionamento se fortalece.
O Papel do Urologista na Disfunção Erétil
A Urologia é a especialidade médica responsável pela saúde sexual e reprodutiva masculina. O urologista avalia o paciente de forma completa, levando em conta:
- Histórico clínico e sexual;
- Exames físicos e laboratoriais;
- Níveis hormonais (especialmente, testosterona);
- Condições cardiovasculares e metabólicas associadas;
- Aspectos emocionais ou psicológicos que possam influenciar.
A partir dessa avaliação, o médico propõe estratégias personalizadas, que podem incluir medicamentos, terapias, mudanças de estilo de vida ou procedimentos mais avançados.
Opções de Tratamento para DE
A disfunção erétil pode ser tratada com diferentes abordagens e o mais importante é entender que há alternativas seguras e eficazes para cada perfil de paciente, sendo elas:
- Medicamentos orais (inibidores da PDE5);
- Sildenafil, tadalafil, vardenafil;
- Melhoram o fluxo sanguíneo peniano;
- Exigem estímulo sexual para funcionar.
- Terapia hormonal;
- Indicada em casos de hipogonadismo (baixa testosterona);
- Reposição hormonal deve ser feita com acompanhamento médico.
- Terapia psicológica ou sexual;
- Útil quando há fatores emocionais envolvidos;
- Pode ser feita individualmente ou em casal.
- Injeções intracavernosas;
- Aplicações no corpo peniano para induzir ereção direta;
- Boa resposta em casos mais resistentes aos medicamentos.
- Implantes penianos.
- Indicados quando outros métodos falham;
- Opções semirrígidas ou infláveis, com resultados altamente satisfatórios.
Mesmo com a disfunção erétil, é possível manter a conexão afetiva e sexual no casal. Algumas atitudes fazem toda a diferença:
- Converse com honestidade: esconder o problema só aumenta o estresse. O diálogo ajuda o parceiro a entender o que está acontecendo e fortalece a relação;
- Explore outras formas de prazer: a sexualidade vai além da penetração. Carícias, beijos, massagens e o toque são formas eficazes de manter o desejo vivo;
- Busquem ajuda juntos: a presença do parceiro nas consultas médicas ou na terapia pode ser positiva e encorajadora;
Evitem cobranças ou comparações: cada casal tem seu ritmo e seu momento. Pressionar ou julgar só dificulta o processo.
Quando Procurar Ajuda Médica
Nem toda dificuldade em manter uma ereção é sinal de disfunção erétil. Porém, se o problema for frequente e afetar a qualidade da vida sexual ou emocional, é hora de buscar ajuda de um urologista. Alguns sinais importantes são:
- Queda de libido;
- Ereções menos rígidas ou que não se mantêm;
- Ansiedade ou insegurança durante a relação;
- Tentativas frustradas de manter uma vida sexual ativa.
Com diálogo, respeito mútuo e orientação médica, é possível viver com mais prazer, confiança, qualidade de vida, segurança e intimidade, mesmo diante da disfunção erétil. Ao menor sinal de problemas sexuais, busque ajuda urológica especializada com um de nossos profissionais.
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