A testosterona é o principal hormônio sexual masculino e exerce funções essenciais no organismo, tais como, regulação da libido, participando também da produção de espermatozoides, influenciando na força muscular, na massa óssea e até mesmo no humor. Quando seus níveis estão baixos, surgem sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida do homem, como queda de desejo sexual, fadiga, perda de massa muscular e disfunção erétil. Para corrigir essa deficiência, existe a Terapia de Reposição de Testosterona (TRT).
No entanto, esse tratamento ainda gera muitas dúvidas e está cercado de mitos que podem atrapalhar sua indicação adequada. Afinal, quando a TRT é necessária? É segura? Quais os riscos e benefícios reais? Neste artigo, vamos esclarecer os principais mitos e verdades sobre a terapia de reposição de testosterona.
O Que é a Terapia de Reposição de Testosterona (TRT)
A TRT consiste no uso de testosterona em formulações diversas, injetável, transdérmica (gel/adesivo), implantes ou comprimidos, com o objetivo de restaurar os níveis hormonais a valores considerados fisiológicos.
Ela é indicada, principalmente, em casos de hipogonadismo masculino, condição em que o organismo não produz testosterona suficiente. Essa deficiência pode ter origem genética, estar relacionada ao envelhecimento ou às doenças que afetam testículos, hipófise ou hipotálamo.
Principais Sintomas do Baixo Nível de Testosterona
A queda nos níveis hormonais pode trazer sintomas variados, entre os mais comuns estão:
- Diminuição do desejo sexual (baixa libido);
- Dificuldades em manter ereções;
- Redução da massa e força muscular;
- Aumento da gordura corporal, principalmente abdominal;
- Cansaço excessivo e falta de energia;
- Alterações de humor, irritabilidade e depressão;
- Queda da densidade óssea, favorecendo osteoporose.
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A presença desses sintomas, associada à confirmação laboratorial de testosterona baixa, é o critério essencial para indicar a TRT.
Mitos e Verdades sobre a TRT
Quando falamos de reposição hormonal de testosterona, muitas pessoas acabam caindo em mitos associados ao procedimento, o que pode atrapalhar, e muito, sua qualidade de vida. Confira, a seguir, os principais mitos e verdades envolvendo a TRT:
Reposição de Testosterona é Apenas para Homens Mais Velhos – Mito
Embora os casos de queda hormonal sejam mais comuns após os 40 anos, homens jovens também podem ter hipogonadismo por causas genéticas, uso de certos medicamentos ou doenças que afetam a produção hormonal. Desta forma, a TRT pode ser aconselhada para pacientes de todas as idades, desde que prescrita por um médico urologista.
A TRT Melhora a Qualidade de Vida do Homem – Verdade
Quando bem indicada por um profissional capacitado e monitorada constantemente pelo mesmo, a reposição pode recuperar a energia, o desejo sexual, a força muscular e o bem-estar geral do paciente.
A Reposição Hormonal de Testosterona Causa Câncer de Próstata – Mito
A testosterona não “cria” a possibilidade do surgimento do câncer de próstata, mas pode estimular o crescimento de tumores já existentes. Por isso, antes de iniciar a reposição, é fundamental realizar uma avaliação urológica detalhada, incluindo o exame de PSA e toque retal.
Nem Todo Homem Com Testosterona Baixa Precisa de TRT – Verdade
É necessário avaliar os sintomas, realizar exames laboratoriais e verificar as condições de saúde do paciente. Há situações em que mudanças de estilo de vida, como exercícios físicos, perda de peso e melhora da qualidade do sono, podem ajudar sem necessidade de reposição imediata.
A TRT Causa Dependência – Mito
O que acontece é que, em alguns casos, o organismo pode reduzir sua produção natural quando há administração contínua de testosterona. Porém, esse efeito é controlável com acompanhamento médico e ajustes adequados.
Benefícios, Riscos e Cuidados da TRT
Quando bem indicada e acompanhada por um urologista, a terapia de reposição de testosterona pode trazer:
- Melhora da libido e da função erétil;
- Aumento da massa e força muscular;
- Redução da gordura corporal;
- Prevenção da perda óssea;
- Melhora do humor e da disposição;
- Aumento da concentração e clareza mental.
Apesar dos benefícios, a TRT não é isenta de riscos. Os principais são:
- Elevação do hematócrito (espessamento do sangue), aumentando risco de trombose;
- Acne e oleosidade da pele;
- Apneia do sono ou piora de quadros já existentes;
- Infertilidade, já que a produção natural de espermatozoides pode diminuir durante a reposição.
Por isso, é indispensável o acompanhamento médico regular com seu médico de confiança, realizando exames de sangue e o monitoramento da saúde prostática. Homens que apresentam sinais de queda hormonal, como perda de desejo sexual, cansaço extremo, dificuldades de ereção ou alterações de humor persistentes, devem procurar um urologista. Só esse especialista pode avaliar a real necessidade da TRT, indicar a melhor forma de reposição e garantir um acompanhamento seguro.
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