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Compreenda o Papel da Aterosclerose na Disfunção Erétil

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Aterosclerose na Disfunção Erétil. Apesar de ser muito associada a questões de idade, outras condições como a aterosclerose podem ser fatores desencadeantes para quadros de disfunção erétil. A doença que afeta milhões de homens em todo o mundo pode ser tratada, mas, a vergonha de compartilhar com outras pessoas esse tipo de situação acaba atrasando o diagnóstico e prejudicando sua vida sexual.

Continue a leitura deste artigo e compreenda melhor o papel da aterosclerose na disfunção erétil e como essas duas condições podem ser tratadas da melhor forma.

A Disfunção Erétil

Caracterizada pela incapacidade persistente de alcançar ou manter uma ereção peniana rígida o suficiente para uma relação sexual satisfatória a disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, pode ser causada por diversos fatores que variam de físicos a psicológicos.

Apesar de ser frequentemente associada a homens com mais de 50 anos, a condição pode sim afetar a vida sexual de pacientes mais jovens, por isso, ao notar episódios recorrentes de dificuldade erétil, é importante buscar ajuda de um médico urologista.

A Aterosclerose

A aterosclerose é uma doença progressiva que afeta as artérias do corpo, incluindo as que fornecem sangue ao coração, cérebro e extremidades. Esse processo começa com danos ao endotélio, a camada interna das artérias, devido a fatores como hipertensão, diabetes, tabagismo e níveis elevados de colesterol.

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Em resposta a esses danos, o corpo tenta reparar as áreas lesadas, resultando no acúmulo de células inflamatórias e lipídios, formando as chamadas placas ateroscleróticas. Com o tempo, essas placas podem crescer e restringir o fluxo sanguíneo, levando a uma série de complicações graves, como ataques cardíacos, derrames e, claro, disfunção erétil.

Aterosclerose na Disfunção Erétil

A ereção peniana é um processo complexo que depende de um fluxo sanguíneo adequado para os corpos cavernosos, duas câmaras esponjosas no pênis. Quando um homem é sexualmente estimulado, os nervos liberam óxido nítrico, que relaxa os músculos lisos das paredes arteriais, permitindo com que o sangue flua para o pênis, causando uma ereção.

No entanto, quando as artérias penianas são afetadas pela aterosclerose, esse fluxo sanguíneo pode ser comprometido, resultando em uma ereção fraca ou inexistente. A aterosclerose das artérias penianas pode preceder a aterosclerose em outras partes do corpo, servindo como um sinal de alerta precoce para doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque as artérias penianas são menores e mais suscetíveis ao estreitamento, o que pode manifestar sintomas de disfunção erétil antes de problemas cardíacos mais sérios se tornarem evidentes.

Fatores de Risco

Ambas as condições possuem fatores de risco semelhantes, sendo eles:

  • Hipertensão (pressão alta): Danifica o endotélio e acelera o processo de formação de placas;
  • Diabetes: Níveis elevados de glicose no sangue causam danos aos vasos sanguíneos e nervos;
  • Hiperlipidemia (níveis elevados de colesterol): Contribui para o acúmulo de placas nas artérias;
  • Tabagismo: Causa danos diretos ao endotélio e reduz os níveis de óxido nítrico, necessário para a ereção;
  • Obesidade: Está associada a uma série de problemas de saúde, incluindo resistência à insulina e inflamação;
  • Sedentarismo: A falta de atividade física contribui para a obesidade, hipertensão e diabetes.

No caso da disfunção erétil, outros fatores de risco podem ser ansiedade, depressão, cansaço e estresse.

Diagnóstico e Tratamento da Disfunção Erétil e Aterosclerose

O diagnóstico de disfunção erétil associada à aterosclerose começa com uma avaliação médica completa, incluindo história clínica detalhada, exame físico e testes laboratoriais para avaliar os níveis de glicose, colesterol e hormônios. Exames de imagem, como ultrassonografia Doppler peniana, podem ser usados para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias penianas.

O tratamento da disfunção erétil relacionada à aterosclerose geralmente envolve uma abordagem multifacetada, incluindo:

  • Modificação do Estilo de Vida: Perder peso, parar de fumar, adotar uma dieta saudável e aumentar a atividade física são passos cruciais;
  • Medicamentos: Inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), como o sildenafil (Viagra), podem ser prescritos para melhorar o fluxo sanguíneo peniano. Estatinas e anti-hipertensivos podem ser usados para controlar os fatores de risco cardiovasculares;
  • Terapia Hormonal: Em casos de deficiência hormonal, a terapia de reposição de testosterona pode ser considerada;
  • Procedimentos Cirúrgicos: Em casos graves, procedimentos como revascularização peniana ou implantes penianos podem ser necessários.

Prevenindo as Condições

Ambas as condições podem e devem ser prevenidas com a adoção de um estilo de vida saudável desde cedo. Isso inclui uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis, juntamente com a prática regular de exercícios físicos.
Controlar a pressão arterial, os níveis de colesterol e a glicose no sangue é fundamental, assim como evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Se você precisa de ajuda para melhorar sua saúde sexual marque já sua consulta de avaliação.

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