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Disfunção Erétil Após Câncer de Próstata

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Disfunção Erétil Após Câncer de Próstata. O diagnóstico de câncer de próstata pode ser um grande baque na vida do homem. Isso porque muitos prezam pela sua masculinidade e não querem arriscar desenvolver quadros de disfunção erétil. O câncer de próstata é o segundo mais comum na população masculina, por ser uma doença sem sintomas na grande maioria dos casos iniciais, muitos homens só são diagnosticados em estágios mais avançados da doença.

Um dos tratamentos mais propostos na busca da cura é a prostatectomia radical, ou seja, a retirada cirúrgica total da próstata. Apesar do alto índice de cura do câncer esse procedimento pode trazer consequências temidas como a dificuldade em manter a continência urinária e piora significativa da função erétil.

Continue acompanhando esse artigo para saber mais sobre a disfunção erétil após o tratamento cirúrgico do câncer de próstata.

O Câncer de Próstata

A próstata é uma glândula exclusiva do corpo masculino que se encontra na parte baixa do abdome que envolve a primeira porção da uretra na saída da bexiga repousando sobre o reto. Apesar de poder desenvolver tumores em idades mais precoces, a ocorrência é maior depois dos 65 anos. Por isso, o câncer de próstata é conhecido como uma doença da terceira idade.

É um tumor de evolução geralmente lenta e que raramente desenvolve sintomas nos primeiros anos. Alguns casos não evoluem a ponto de trazerem prejuízo para a qualidade de vida, permitindo o seguimento ativo da doença pelo urologista responsável adiando terapias mais agressivas até o momento adequado.

Como é o Tratamento?

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Após o diagnóstico confirmando a enfermidade, seu médico indicará o melhor tratamento para o seu quadro. Existem métodos como a radioterapia, a observação vigilante e a cirurgia de prostatectomia.

Esse último método envolve a remoção total da próstata. Assim como das vesículas seminais, uma vez que elas estão completamente grudadas na primeira estrutura. Com essa retirada da próstata o homem perde a capacidade de emitir o sêmen no momento do orgasmo (chamada ejaculação seca).

Um dos efeitos colaterais mais temidos após o tratamento cirúrgico do câncer de próstata é o surgimento da disfunção erétil. E isso pode variar muito em incidência a depender da técnica operatória escolhida e das condições do desempenho erétil antes da cirurgia.

Disfunção Erétil Após Tratamento Cirúrgico do Câncer de Próstata

A disfunção erétil após a retirada cirúrgica da próstata se dá por lesões nos nervos responsáveis pela ereção, que passam aderidos na lateral da próstata em direção ao pênis.

As taxas de sucesso para retomada natural da ereção satisfatória no pós operatório são mais altas nos pacientes mais jovens com menos comorbidades associadas e nos pacientes submetidos à prostatectomia robótica (por urologista experiente).

Tratamento Para Disfunção Erétil Após Câncer de Próstata

Quando a função erétil não é recuperada naturalmente, existem outras formas de proporcionar ao paciente uma vida sexualmente satisfatória. Entre esses métodos podemos citar o uso de medicamentos e terapias de reabilitação peniana. E em casos mais graves a utilização de implantes penianos.

O urologista com vivência em disfunção erétil geralmente inicia o tratamento de reabilitação de fluxo peniano precocemente. Isso é realizado com a prescrição de medicamentos no período peri-operatório. Propostas mais agressivas podem ser adotadas no seguimento de cada caso até que a satisfação sexual plena seja alcançada. Além disso, o fator psicológico é muito importante na recuperação do paciente oncológico.

Mais informações sobre este assunto na Internet:

Artigo Publicado em: 5 de junho de 2020 e Atualizado em: 19 de abril de 2024

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