Dor Pélvica Masculina – Quais as Causas?
Dor Pélvica Masculina. Dores na região pélvica não fazem habitualmente parte do dia-a-dia de um homem como observa-se com mais frequência no caso das mulheres. No entanto, quando ela aparece e persiste sem melhora deve ser considerada como um sinal de alerta.
A síndrome da dor pélvica crônica é uma condição que também pode afetar pacientes do sexo masculino, interferindo diretamente em sua qualidade de vida. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a dor pélvica masculina, assim como suas causas e meios de tratamento.
Dor Pélvica Masculina
O que é a SDPC
A síndrome da dor pélvica crônica (SDPC) pode ser definida como uma dor, pressão ou desconforto envolvendo a região da pelve, períneo e órgãos genitais que persistem por mais de três meses sem causas aparentes como infecções, anormalidades anatômicas ou neoplasias.
Os órgãos que compõem a pelve masculina são, dentre outros:
- Bexiga;
- Próstata;
- Cólon.
Geralmente, a condição é percebida em homens jovens ou de meia idade, no entanto nada impede de ocorrer também em outros grupos, como idosos. Por isso, é importante manter um acompanhamento médico regular, independente de sua idade, e relatar qualquer percepção de alterações em seu corpo para que as providências sejam tomadas o quanto antes, a fim de melhorar sua qualidade de vida.
Causas para a SDPC
Uma das principais causas da síndrome da dor pélvica está relacionada à hiperexcitação do sistema nervoso central e periférico, promovendo um estado constante de estímulo na musculatura do assoalho pélvico.
Preocupação, ansiedade, e nervosismo são fatores que podem desencadear este estímulo exagerado e consequentemente as dores ou desconforto na região pélvica.
Sintomas Desencadeados Pela Dor Pélvica No Homem
A única forma de diagnosticar a dor pélvica é pelo conjunto de sintomas que a condição apresenta, sendo eles:
- Dor ou desconforto na região do períneo;
- Dor ou desconforto na área suprapúbica;
- Dor ou desconforto no pênis ou testículos;
- Dor ao urinar ou ejacular;
- Fluxo lento e intermitente da urina;
- Desconforto ou ardência ao urinar;
- Aumento da frequência de micção;
- Aparecimento de disfunção sexual.
Ao perceber que os sintomas persistem por mais de 90 dias, é recomendado buscar ajuda de um médico urologista de sua confiança para juntos desenvolverem o melhor tipo de tratamento para a condição.
Com esse conjunto de informações, seu médico poderá pedir exames complementares. Por exemplo: exames físicos e laboratoriais como a cultura de urina, para excluir outras condições médicas.
Existem Tratamentos para a SDPC
O tratamento utilizado para esta condição geralmente envolve uma estratégia multimodal. E deve ser personalizada de acordo com as queixas apresentadas por cada paciente, assim como pelo seu fenótipo clínico. Algumas das técnicas utilizadas podem ser:
- Termoterapia localizada;
- Exercícios de baixo impacto;
- Dieta balanceada;
- Fisioterapia.
Além destas, também poderá ser indicado o uso de fármacos para a dor neuropática, como antidepressivos, tricíclicos ou gabapentinoides. A psicoterapia e a fisioterapia do assoalho pélvico também podem ser grandes aliadas na aprendizagem dos benefícios de técnicas desenvolvidas para enfrentar a dor. Em último caso, ou quando há uma indicação extremamente específica, o paciente deverá passar por procedimentos cirúrgicos.