Ejaculação Precoce - Dúvidas Frequentes
Atenção: O conteúdo apresentado nessa sessão tem caráter informativo e educacional. Caso esteja interessado em maiores informações, possuir dúvidas ou mesmo identifica-se com alguma situação apresentada estamos à disposição para atendê-lo em nossa clínica.
Ejaculação Precoce
A “ejaculação precoce” (também conhecida como “ejaculação rápida”) é um distúrbio do controle ejaculatório caracterizado pela ocorrência da emissão seminal (ejaculação) antes do momento desejado pelo paciente em pelo menos metade das relações sexuais.
Preferimos entender a ejaculação precoce como um distúrbio e não uma doença uma vez que não existe uma causa orgânica aparente que possa responder pelo problema.
A producao hormonal testicular sofre um declinio lento e gradual a partir dos 40 anos de idade em media. Assim, qualquer homem a partir desta idade pode apresentar o problema, que sera mais comum e mais intenso quanto maior a idade do individuo.
Sim. Chamamos de “ejaculação precoce secundária” aquela que se estabelece em homens que apresentavam tempo de ejaculação normal e que tornaram-se, por algum motivo (geralmente distúrbios de ansiedade) ejaculadores precoces. Quando o problema se manifesta desde o início da experiência sexual chamamos o problema de “ejaculação precoce primária”.
Os mecanismos cerebrais responsáveis pela ereção e ejaculação são completamente antagônicos, ou seja, os dois fenômenos não acontecem simultaneamente. Imediatamente apos a ejaculação o pênis perde sua rigidez, tornando impossível o prosseguimento das penetrações. Esse é o grande problema da ejaculação rápida: uma vez que aconteça a emissão seminal estará encerrada a prática sexual. Esperado um certo período, que pode variar entre minutos a horas, o homem pode voltar a apresentar ereções quando estimulado, re-iniciando assim a prática sexual.
Sim. O impacto emocional negativo para o homem pode ser tão grande que os problemas de ereção podem aparecer em simultâneo. Devemos lembrar que fatores psicológicos e emocionais são extremamente importantes para se obter uma ereção de boa qualidade.
O tratamento é apoiado em três pilares: psicoterapia, medidas comportamentais e medicações. A psicoterapia visa compensar ou corrigir distúrbios emocionais; as medidas comportamentais incluem manobras e cuidados durante o ato sexual para segurar a ejaculação e as medicações atuam diretamente no centro ejaculatório cerebral retardando a ejaculação.
A resposta ao tratamento é bastante rápida, observando-se melhora no controle da ejaculação já nos primeiros dias de tratamento. Já o tempo de duração do tratamento é absolutamente imprevisível, sendo mais longo quanto mais severo for o problema. Habitualmente em alguns meses temos o problema resolvido.
Os antidepressivos geralmente são bem tolerados e seus efeitos colaterais, quando presentes são: boca seca, prisão de ventre, diminuição da libido, dores de cabeça, leves tremores nas mãos, sonolência e desatenção.
A participação da parceira é sempre encorajada no tratamento das disfunções sexuais masculinas, no momento adequado. Geralmente sugerimos que na primeira consulta o paciente venha sozinho para sentir-se a vontade em responder todas as perguntas do questionário sexual e então, durante o seguimento, a parceira será bem vinda e certamente poderá colaborar na investigação e no tratamento das disfunções sexuais masculinas, principalmente no aprendizado das medidas de ordem comportamental e na terapia de casais.