O equilíbrio hormonal é fundamental para a saúde sexual, reprodutiva e o bem-estar geral do homem. Quando os níveis de testosterona estão abaixo do normal, surge uma condição conhecida como hipogonadismo masculino.
Ele pode afetar diretamente a libido (desejo sexual) e a função erétil, além de impactar vários outros aspectos da saúde física e mental. Muitos homens convivem com sintomas como cansaço, desânimo, dificuldade de ereção e queda do desejo sem saber que a causa pode ser uma disfunção hormonal. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o hipogonadismo masculino e suas consequências na libido e fertilidade.
Hipogonadismo Masculino
O hipogonadismo masculino é caracterizado pela disfunção na produção de testosterona e também dos espermatozoides. Existem diversas causas para que alguns homens desenvolvam a condição, por exemplo, obesidade, hipotireoidismo, traumas ou infecções na região dos testículos, como a caxumba.
Seu aparecimento pode se dar na vida adulta, quando é possível notar um declínio nos níveis de testosterona após os 30 anos de idade. Cerca de 20% dos homens podem experimentar essa condição.
A testosterona é o principal hormônio sexual masculino e desempenha funções essenciais, como:
- Manutenção da libido (desejo sexual);
- Regulação da função erétil;
- Desenvolvimento e manutenção da massa muscular;
- Fortalecimento ósseo;
- Distribuição de gordura corporal;
- Manutenção da energia, disposição e do bem-estar emocional.
Infertilidade Ou Disfunção Erétil?
Reserve a sua Consulta Hoje com Urologista.
Quando os níveis hormonais estão baixos, surgem alterações na saúde sexual, física e até psicológica.
Causas do Hipogonadismo
O hipogonadismo pode ser classificado em dois tipos, sendo eles:
Hipogonadismo Primário (Testicular)
Ocorre quando o problema está nos próprios testículos, que não conseguem produzir testosterona suficiente. Pode ser causado por:
- Síndrome de Klinefelter (alteração genética);
- Orquites (inflamação dos testículos);
- Lesões testiculares;
- Tratamentos oncológicos (radioterapia ou quimioterapia);
- Idade avançada (andropausa).
Hipogonadismo Secundário (Hipotalâmico ou Hipofisário)
Acontece quando há falha nos centros de comando do cérebro (hipotálamo ou hipófise), que deixam de estimular adequadamente os testículos. As causas incluem:
- Tumores cerebrais ou hipofisários;
- Traumatismos cranianos;
- Doenças metabólicas (como obesidade e diabetes);
- Uso de opioides, anabolizantes ou corticoides;
- Estresse crônico e síndromes metabólicas.
Sintomas de Hipogonadismo
Um dos primeiros sintomas que o paciente com esta condição relata é a diminuição da libido. Além dele, outros fatores podem ser percebidos, como:
- Irritabilidade;
- Diminuição da massa e força muscular;
- Aumento da gordura abdominal;
- Redução dos pelos;
- Redução na produção de esperma;
- Desânimo;
- Diminuição no número de ereções matinais.
O aparecimento desses sintomas, juntamente com a diminuição dos níveis de testosterona, caracteriza o quadro de hipogonadismo, por isso, ao perceber essas alterações é recomendado que o paciente busque ajuda médica especializada.
Como o Hipogonadismo Afeta a Libido e a Ereção
Por se tratar de uma condição que afeta os testículos, homens com essa doença podem ter problemas em suas vidas sexuais. Tanto nas questões que envolvem o desempenho e desejo sexual, reduzidos pela baixa testosterona, quanto na formação adequada dos espermatozoides.
A libido é diretamente modulada pela testosterona. Quando os níveis estão baixos, o desejo sexual diminui de forma progressiva, podendo chegar à total perda de interesse por atividade sexual;
A função erétil também depende de um equilíbrio hormonal. Embora as ereções envolvam fatores vasculares, neurológicos e psicológicos, a testosterona atua na sustentação do mecanismo de ereção, na sensibilidade peniana e na resposta aos estímulos sexuais.
Esses fatores podem ser determinantes para uma vida sexual ativa e saudável. Tratar o hipogonadismo pode reverter esses quadros, retomando a capacidade sexual e a normalidade na produção dos espermatozoides.
Diagnóstico e Tratamento do Hipogonadismo Maculino
Antes de mais nada, é necessário que você tenha o diagnóstico correto de hipogonadismo, realizado por um médico urologista especialista após a realização de um interrogatório e de diversos exames que descartaram outras condições.
Os métodos de tratamento variam de homem para homem e também da causa do problema. Somente um especialista da área de saúde poderá dizer qual tipo de tratamento é o mais indicado para o seu quadro. Por isso, é necessário que você siga as recomendações à risca e nunca recorra a automedicação. Parar o tratamento no meio do processo sem falar com seu médico também pode acarretar em efeitos indesejados.
Se você percebe redução do desejo sexual, dificuldades de ereção, cansaço excessivo ou alterações no seu bem-estar, procure um urologista especializado em saúde masculina. O acompanhamento profissional é fundamental para avaliar, diagnosticar e tratar o hipogonadismo de forma segura e eficaz, marque uma consulta e saiba o que está acontecendo com você.
Mais informações sobre este assunto na Internet:
Artigo Publicado em: 28 de ago de 2020 e Atualizado em: 08 de ago de 2025