Publicado: 11 de julho de 2025
Urologista
Dr. Mário Henrique Elias De Mattos
CRM - 94732
Uma vida sexual saudável é essencial para o bem-estar geral e a qualidade de vida de um homem. Nos últimos anos, os avanços farmacológicos no campo da Saúde Sexual têm transformado a maneira como tratamos disfunções sexuais como a disfunção erétil, a diminuição da libido e até os distúrbios hormonais.
Continue a leitura deste artigo e entenda melhor como a Urologia tem incorporado soluções farmacológicas modernas para melhorar a vida sexual dos pacientes, quais são os tratamentos mais eficazes disponíveis hoje e quando é hora de buscar ajuda profissional.
As disfunções sexuais são condições que interferem no ciclo da resposta sexual, afetando o desejo, a excitação, a ereção, a ejaculação ou o orgasmo. Nos homens, as mais comuns são a disfunção erétil (dificuldade de obter ou manter uma ereção), a ejaculação precoce, a ejaculação retardada e a diminuição da libido.
Essas condições podem ter causas físicas, como doenças vasculares, hormonais ou neurológicas, e também fatores psicológicos, como estresse ou ansiedade. A Urologia atua no diagnóstico e tratamento dessas disfunções, com abordagem individualizada e recursos terapêuticos atualizados.
A disfunção erétil, ou apenas DE, continua sendo uma das queixas mais comuns nos consultórios urológicos. A boa notícia é que, atualmente, com avanços da farmacologia, as opções de tratamento estão mais seguras, eficazes e adaptáveis à realidade de cada paciente.
Medicamentos como sildenafila, tadalafila, vardenafila e avanafil são inibidores da enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) e atuam promovendo o relaxamento dos vasos sanguíneos do pênis, aumentando o fluxo sanguíneo e facilitando a ereção.
Os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) continuam como a base do tratamento farmacológico da disfunção erétil. Porém, hoje em dia, a escolha entre eles é mais precisa e personalizada, com base em:
Além disso, estudos recentes mostram que a tadalafila diária em baixas doses pode melhorar a função erétil a longo prazo, reduzindo a dependência do medicamento antes de cada relação.
Para pacientes que não respondem bem aos PDE5, urologistas têm recorrido a terapias combinadas:
Essas estratégias personalizadas vêm ganhando destaque por oferecerem melhores resultados clínicos com menor impacto adverso.
A terapia de reposição de testosterona (TRT) é indicada quando há comprovação laboratorial de hipogonadismo. Níveis baixos de testosterona afetam não só o desejo sexual, mas a ereção, energia e o humor.
As formas de reposição incluem:
O acompanhamento rigoroso com exames laboratoriais e avaliação prostática é indispensável.
A ejaculação precoce é outro problema de saúde sexual comum, com impacto psicológico relevante. Hoje, a dapoxetina (inibidor seletivo de recaptação de serotonina de ação rápida) é a medicação aprovada especificamente para esse distúrbio. Também são utilizados:
Essas abordagens podem ser associadas à psicoterapia sexual, potencializando os resultados.
Você deve agendar uma consulta urológica se:
O urologista é o especialista mais qualificado para avaliar, diagnosticar e indicar a melhor solução farmacológica ou terapêutica para cada perfil.
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