Ciclismo e Disfunção Erétil – Existem Riscos?
Ciclismo e Disfunção Erétil. Andar de bicicleta é uma ótima maneira de se manter ativo. Essa atividade pode trazer diversos benefícios à saúde, tais como perda de peso, aumento da capacidade física e diminuição do estresse.
No entanto, muitos homens que praticam o ciclismo ficam cismados em ficar muito tempo sentados na mesma posição, alegando que isso pode causar problemas em suas regiões íntimas. Continue a leitura deste artigo e saiba se existe – ou não – relação entre a prática do ciclismo e o surgimento da disfunção erétil.
Ciclismo e Disfunção Erétil – Existe Problema em Pedalar?
Desde os anos 90, uma grande teoria sobre as pedaladas e problemas de ordem sexual vem cercando ciclistas. Tanto os profissionais quanto os amadores. Isso porque muitos desses atletas começaram a relatar formigamentos na região genital. E também dificuldades de ereção quando praticavam a atividade várias vezes na semana durante longos períodos de tempo.
A partir desses relatos, surgiram muitos estudos para tentar comprovar uma relação sólida entre os episódios de impotência sexual após a prática constante do ciclismo.
Os Estudos
Apesar de ainda não se ter uma base científica comprovada, muitas pessoas associam queixas urinárias, sensitivas ou inflamatórias à posição em que o corpo fica durante a pedalada. Assim também a compressão que o períneo (região entre o pênis e o ânus) sofre no selim (banco da bicicleta). Esta queixa se dá devido ao fato de que essa região é rica em artérias e nervos responsáveis pela irrigação e sensibilidade da genital masculina.
Atualmente, existem diversas opções de bancos para que o homem possa escolher um de acordo com suas necessidades.
Uma pesquisa publicada no Journal of Men´s Health manteve o acompanhamento com 5.000 ciclistas homens. Eles pedalavam de quatro a oito horas e meia toda semana. Porém, os estudiosos não conseguiram detectar uma relação entre o treino nas bikes e a disfunção erétil.
Disfunção Erétil
Também conhecida como impotência sexual, a disfunção erétil é caracterizada pela falta ou dificuldade de manter uma ereção. A condição pode acometer homens de todas as idades, sendo causadas tanto por fatores físicos, quanto psicológicos.
Seu diagnóstico envolve uma avaliação dos sintomas sexuais, exames clínicos e também psicológicos. Para que o médico confirme um quadro de disfunção erétil, é importante fazer diversas perguntas relacionadas aos possíveis fatores de risco da condição, como a obesidade, diabetes, hipertensão, estilo de vida, entre outros aspectos. Além disso, poderá existir também a avaliação do seu histórico sexual. O médico pode lhe avaliar em relação a qualidade, frequência e duração das ereções. Com base nesses resultados, pode ser necessário a investigação complementar com alguns exames específicos.
Tratamento da Disfunção Erétil
Ao contrário do que muitos homens imaginam, a disfunção erétil pode ser tratada, principalmente após um diagnóstico precoce. As abordagens não costumam variar muito entre os pacientes jovens e aqueles com mais idade. O que pode ou não mudar está relacionado com as causas dessa disfunção, que podem ser físicas ou psicológicas.
Em alguns casos, as mudança de hábitos diários incluindo a prática de atividades físicas, dieta balanceada, diminuição do consumo de álcool, controle do peso e pressão sanguínea, gerenciamento do estresse e medidas contra o tabagismo poderão ser recomendadas. Já em outros, é necessária a intervenção de psicólogos e terapeutas para uma abordagem multidisciplinar. Consulte seu médico urologista de confiança e conheça as melhores formas de tratamento para o seu caso.
Referência: Harvard Health