Ejaculação Precoce – Saiba Mais
Um dos piores medos de um homem em relação a sua saúde sexual, depois da disfunção erétil, é a ejaculação precoce. A condição pode levar a quadros de baixa autoestima e problemas no relacionamento.
Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre as causas, diagnóstico e tratamento da ejaculação precoce.
Ejaculação Precoce
A ejaculação precoce, também conhecida como ejaculação rápida, é um distúrbio do controle ejaculatório, caracterizado pela ocorrência da emissão seminal (ejaculação) antes do momento desejado pelo paciente, em pelo menos metade das suas relações sexuais.
Pode ocorrer logo após a penetração, ou até mesmo antes, e seu impacto na qualidade de vida sexual do casal é significativo, pois para o homem obter o prazer é tão importante quanto poder proporcioná-lo à sua parceira, e reconhecemos que a mulher geralmente necessita de mais tempo para alcançar o orgasmo. Acredita-se que cerca de 20 a 30% da população masculina brasileira sexualmente ativa tenha esse tipo de problema.
Causa do Problema
Até o presente momento, não é reconhecida uma causa orgânica (doença) que justifique esta situação. Atribui-se à ansiedade a culpa pelo distúrbio, e o problema tende a tornar-se ainda mais grave e frequente, pois quanto mais repetidas forem essas ejaculações precoces, maior o estado de ansiedade, instalando-se assim um ciclo vicioso.
Como Identificar o Problema
O diagnóstico da ejaculação precoce é puramente clínico, baseado nas informações sobre o controle ejaculatório oferecidas pelo paciente durante a consulta médica. São especialmente importantes dados sobre sintomas comportamentais, emocionais e afetivos, pois entende-se que distúrbios nestes universos são os principais responsáveis pela instalação do problema. Habitualmente, não são necessários exames adicionais para se caracterizar o problema e se iniciar o tratamento.
Tratamento
Entendemos que o tratamento da ejaculação precoce deve ser baseado em 3 pilares, igualmente importantes e relevantes para uma adequação do controle ejaculatório:
1. Psicoterapia: é importante identificar e resolver situações de ordem emocional, comportamental e/ou afetivas que possam gerar transtornos de ansiedade. Neste ponto, o papel de um psicólogo e/ou terapeuta sexual pode ser decisivo para o sucesso do tratamento.
2. Medidas comportamentais: são algumas manobras ou estratégias a serem adotadas pelo casal durante a prática sexual, para realizar adequadamente o controle da ejaculação. O urologista e o psicólogo/terapeuta sexual estão habilitados para ensinar e orientar o uso destas manobras.
3. Terapia medicamentosa: dispomos atualmente de uma série de drogas do grupo dos antidepressivos (inibidores de recaptação de serotonina ou antidepressivos tricíclicos), que podem ser utilizadas para se obter um controle da ejaculação. Trata-se de remédios extremamente eficientes, que agem diretamente no centro de controle ejaculatório cerebral. Estas drogas podem ser tomadas de modo contínuo ou intermitente, em diferentes opções de medicamentos ou doses prescritas, dependendo da estratégia a ser adotada pelo médico urologista responsável pelo tratamento.
O Objetivo do Tratamento
Espera-se que o tratamento ofereça ao paciente a possibilidade de retardar a ejaculação por tempo suficiente para se desfrutar da relação sexual pelo maior tempo possível, e também para se permitir tempo suficiente para que a parceira atinja o orgasmo.
O conteúdo apresentado nesta seção tem caráter informativo e educacional. Se você estiver interessado em mais informações, tiver dúvidas, ou mesmo identificar-se com o problema apresentado, estaremos à disposição para atendê-lo em nossa clínica.
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Artigo Publicado em: 17 de fevereiro de 2019 e Atualizado em: 20 de agosto de 2021