Uso Indevido de Medicamentos para Disfunção Erétil – Quais São as Consequências?
O uso indevido de medicamentos para disfunção erétil, como Viagra, Cialis e Levitra, tem se tornado uma preocupação crescente. A automedicação e a compra desses remédios sem prescrição médica podem trazer sérios riscos à saúde.
Existem pelo mundo milhares de pessoas que fazem o uso desses medicamentos sem a menor necessidade, apenas para manter uma ereção mais duradoura, por exemplo. Outros utilizam quantidades acima das prescritas a fim de tentar melhorar a eficiência da medicação.
Continue a leitura deste artigo e compreenda os riscos e efeitos colaterais graves de se usar medicamentos para impotência sexual de modo “recreativo”.
A Disfunção Erétil (DE)
A Disfunção Erétil, também conhecida como impotência sexual, é caracterizada pela dificuldade ou incapacidade de manter uma ereção peniana firme o suficiente para a realização da penetração, a fim de proporcionar uma relação sexual satisfatória para ambos os parceiros.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, OMS, aproximadamente 15 milhões de brasileiros convivem com a condição. Sendo que em homens acima de 40 anos, a incidência pode chegar a 50%.
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O Que Causa a DE
Vários fatores podem desencadear a disfunção sexual. Eles vão desde causas psicogênicas, até doenças de raízes metabólicas, neurológicas, cardiovasculares, entre outras.
É importante entender que falhar na hora “H” algumas vezes é normal, mas quando isso se torna frequente o ideal é buscar ajuda médica. Após uma análise completa do quadro feita por um Urologista Especializado, é possível determinar o método de tratamento mais adequado, que poderá ser por meio de psicoterapia, medicações via oral, auto-injeção intracavernosa ou cirurgia para implante de prótese peniana.
Os Medicamentos Para Disfunção Erétil
Existem no mercado diversos medicamentos indicados para o tratamento da disfunção erétil, sendo que sua grande maioria é comercializada sem a necessidade da apresentação de uma prescrição médica, facilitando assim que um homem recorra a esse tipo de tática até mesmo quando não há indicação.
Entre os medicamentos mais utilizados pelo homem que deseja uma ajudinha para alcançar uma ereção de melhor qualidade podemos destacar o cloridrato de sildenafila, conhecido como azulzinho ou Viagra. Essa substância é responsável pela inibição seletiva da fosfodiesterase tipo 5 (iPDE5) que auxilia no relaxamento e dilatação dos vasos e tecidos encarregados de represar o sangue nos corpos cavernosos do pênis, promovendo assim a ereção.
No entanto, pode haver algumas contraindicações para o uso dessa classe de medicamentos. Por isso, é importante que seu uso seja avaliado em consulta médica. Além do alerta para o ciclo vicioso que pode se instalar naqueles que utilizam dessas substâncias para uso recreativo, ou seja, não apresentam condições que justifiquem a medicação e utilizam por insegurança em falhar ou até mesmo para potencializar a ereção e causar uma boa impressão com a(o) parceira(o).
Efeitos Colaterais Causados Pelo Excesso de Medicamentos para DE
Como todo medicamento, é provável que algumas pessoas que os utilizem venham a desenvolver algum tipo de efeito secundário que pode incluir dores de cabeça, tonturas, vermelhidão na pele, congestão nasal, aumento da frequência cardíaca, sensação de dor ou desconforto na parte superior do abdome, distúrbios visuais, azia, dores nas costas, mal estar e queda de pressão.
Além disso, uma parcela dos usuários podem desenvolver dependência psicológica do medicamento e gerar até mesmo quadros de palpitação cardíaca. No último caso, é necessário buscar ajuda de um médico cardiologista para avaliar a existência de algum problema cardíaco, como arritmia ou fibrilação atrial.
Tendo isso em vista, algumas condições contraindicam a administração desse tipo de medicamento como por exemplo estar fazendo uso de outras substâncias à base de nitratos (vasodilatadores coronarianos).
Quando misturadas, essas duas substâncias podem originar complicações cardiocirculatórias, hepáticas, insuficiência renal, hipotensão e priapismo. O uso dessas medicações pode favorecer a Prática Sexual, proporcionando Benefícios na Autoestima, Corpo e Mente.
A Importância da Prescrição
É essencial que o tratamento para disfunção erétil seja conduzido por um médico urologista experiente. A automedicação e o uso recreativo desses medicamentos devem ser evitados para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.
Se você está tendo dificuldades frequentes em obter ou manter uma ereção durante o ato sexual, não deixe de marcar uma consulta com seu médico urologista de confiança e reconquistar sua vida sexual plena.
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Artigo Publicado em: 4 de outubro de 2019 e Atualizado em: 23 de agosto de 2024