Disfunção Sexual Erétil: Saiba Mais!
A “Impotência Sexual”, termo popularmente adotado para a “Disfunção Sexual Erétil” ou apenas “DE”, é caracterizada pela incapacidade de obter e/ou manter uma ereção adequada para a boa prática sexual na maioria das tentativas.
O homem que apresenta esporadicamente esse tipo de problema, não preenche critérios para ser identificado como portador desta condição. Isso porque existem diversos fatores que podem influenciar no bom desempenho erétil do homem.
A Disfunção Sexual Erétil
Quadros de Disfunção Erétil são cada vez mais frequentes na população masculina, e quanto maior a faixa etária estudada, maior será sua incidência. Acredita-se que no Brasil, cerca de metade dos homens com mais de 40 anos possuam alguma queixa relacionada a qualidade de suas ereções.
A vergonha em tocar no assunto ou a falta de informação são alguns dos pontos que impedem esses pacientes de buscar soluções duradouras para o problema junto a um médico urologista de sua confiança.
O Mecanismo De Uma Ereção Normal
A ereção peniana geralmente ocorre como resposta ao estímulo sexual que podem variar desde visuais, táteis ou auditivos, até aqueles relacionados à memória ou fantasia de determinadas situações.
Estes estímulos são percebidos pelo sistema nervoso central, que promove a dilatação das artérias responsáveis por levar o sangue aos corpos cavernosos presentes no interior do pênis. Esses cilindros são preenchidos por um tecido muscular trabeculado, semelhante a uma esponja. Este tecido também relaxa durante a estimulação sexual, e quando inundado por grande quantidade de sangue, torna-se rígido, ocorrendo assim a ereção propriamente dita.
Quando cessados os estímulos ou imediatamente após a ejaculação, este mecanismo se reverte: as artérias que levam o sangue ao pênis tem seu diâmetro normalizado e o tecido dos corpos cavernosos entram em contração. Com isso, o sangue deixa de ocupar os corpos cavernosos e o pênis torna-se flácido novamente.
O Que Pode Comprometer A Capacidade De Ereção Do Homem
A Disfunção Erétil é uma condição que pode ter várias origens ou causas diferentes, sendo elas físicas ou psicológicas. No entanto, não é raro observarmos a combinação de ambos os fatores provocando o problema. Saiba mais sobre eles abaixo:
Causas Físicas
- Envelhecimento
O processo de envelhecimento é algo natural de todo ser vivo, nos seres humanos ele acaba acometendo todos os órgãos e sistemas presentes no organismo. Os nervos (responsáveis pela condução dos estímulos), os vasos sanguíneos (responsáveis pelo enchimento do pênis) e o tecido dos corpos cavernosos também sofrem as consequências do passar do tempo, tendo suas funções comprometidas.
- Diabetes Mellitus
Esse tipo de condição pode provocar a lesão dos nervos (neuropatia diabética) e também dos vasos sanguíneos (vasculopatia diabética). Acredita-se que em homens portadores de diabetes mellitus do tipo I (dependente de insulina), a incidência de algum grau de Disfunção Erétil ao longo da vida pode aproximar-se de 90%.
- Tabagismo
O hábito de fumar provoca lesões nos nervos e vasos sanguíneos, além de acelerar o processo de envelhecimento do tecido peniano. Quanto maior o tempo e a quantidade de cigarros consumidos ao dia, maior o potencial e a gravidade do problema, gerando danos irreversíveis à saúde sexual.
- Hipertensão Arterial
Assim como no tabagismo, a hipertensão arterial não controlada pode provocar lesão nos vasos sanguíneos (aterosclerose), além de acelerar o processo de envelhecimento do tecido peniano.
- Deficiência Hormonal
Os baixos níveis de testosterona podem contribuir para diminuição da libido, e também da qualidade das ereções.
- Doenças Neurológicas
Doenças degenerativas como a esclerose múltipla e a lesão da medula espinhal podem provocar a impotência sexual. A neuropatia crônica decorrente do alcoolismo também é um fator de risco.
- Doenças Crônicas
O hipotireoidismo (déficit na produção dos hormônios tireoidianos) e a insuficiência renal crônica não compensados podem provocar distúrbios na ereção.
- Abuso de Drogas
O uso de drogas ilícitas, como maconha e cocaína, pode levar à disfunção sexual erétil por dano nos segmentos neurológico e vascular, relacionados à ereção.
- Câncer de Próstata
O tratamento do câncer de próstata, seja por radioterapia ou cirurgia (convencional, laparoscópica ou robótica), pode provocar sérias consequências nos mecanismos de ereção, geralmente pelo dano dos nervos responsáveis pela mesma.
Esse déficit pode ser leve, com pouca repercussão na qualidade de vida e boa resposta às medicações de uso oral, ou extremo, ao ponto de se resolver exclusivamente com o implante de prótese peniana.
Causas “Psicológicas” Ou “Emocionais”
Distúrbios emocionais podem ocasionar ou contribuir para a instalação do problema erétil. Geralmente estão relacionados a quadros depressivos, ansiedade, problemas de relacionamento pessoal ou afetivo, ou situações de “estresse”, muito comuns em nosso dia-dia.
Diagnosticando o Problema
O diagnóstico da disfunção erétil é baseado nos sinais e sintomas referidos pelo paciente durante a consulta médica com um urologista de sua confiança, bem como em seus antecedentes pessoais, sendo eles:
- Hábitos de vida;
- Doenças em tratamento;
- Vícios;
- Medicações em uso;
- Cirurgias realizadas.
Os sintomas desse tipo de disfunção sexual podem ter início abrupto, mas frequentemente eles se instalam de modo lento, gradual e progressivo. Os sinais mais comuns relatados pelos pacientes são a dificuldade em obter uma ereção capaz de promover penetração vaginal, ou então a dificuldade em manter o pênis ereto durante período suficiente para se atingir a ejaculação e o orgasmo.
É possível encontrarmos também a diminuição no interesse sexual acompanhando o quadro de disfunção, bem como a percepção de diminuição na frequência e na rigidez das ereções matinais, aquelas geralmente observadas ao acordar com a bexiga relativamente cheia. Alguns exames laboratoriais e de imagem podem auxiliar no diagnóstico.
Existe Tratamento Para a Disfunção Erétil
Ao contrário do que muitos imaginam, o uso de medicamentos como o viagra nem sempre resolvem o problema de disfunção erétil. O tratamento deve ser realizado por etapas. Em um primeiro momento, deve-se buscar ajuda profissional para identificar e tratar fatores psicológicos que possam estar desencadeando a condição. Além disso, deve-se identificar e tratar todas as condições orgânicas que possam ser revertidas ou atenuadas.
Já na segunda etapa, desde que não existam contra-indicações, devem ser oferecidas medicações orais que facilitem e intensifiquem o fenômeno da ereção, como a Sildenafila (Viagra), Tadalafila (Cialis), Vardenafila (Levitra), entre outras. No caso de insucesso, deve-se propor a administração de drogas intracavernosas, aplicadas diretamente no interior do tecido peniano.
Geralmente, a última alternativa que pode ser prescrita quando todas as anteriores não tiverem sucesso é o implante de prótese peniana, uma medida definitiva que devolve ao homem a possibilidade de ter e manter uma ereção firme e duradoura durante toda a prática sexual.
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Artigo Publicado em: 17 de fevereiro de 2019 e Atualizado em: 03 de novembro de 2023